Pérolas Sonoras

Tancredo e Trancado

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Tancredo e Trancado foi uma criação de Giuseppe Ghiaroni para a Rádio Nacional do Rio de Janeiro. O programa era exibido aos domingos, às 20 horas e permaneceu no ar durante 18 anos, de 1946 a 1964. Cada programa contava as aventuras e desventuras de dois amigos, Tancredo e Trancado, no melhor estilo O Gordo e O Magro. Tancredo era metido a malandro e inteligente. Trancado era inocente e um tanto desprovido de inteligência. Tancredo era casado e vivia à custa de Xandoca, a esposa.
O programa tinha no elenco: Brandão Filho como Tancredo (depois substituído por Zé Trindade); Apolo Correia como Trancado e Ema D’Ávila como Xandoca. Inicialmente, por exigência de Ghiaroni, Tancredo e Trancado era feito em estúdio. Depois passaria a ser exibido em auditório na presença sempre de grande público. O programa era patrocinado pela Pílulas de Vida do Dr. Ross e a locução de cabine era feita por Waldemar Galvão.
Ouça um trecho de Tancredo e Trancado exibido em 29/08/1954, no episódio Tancredo Doador de Sangue, já com Zé Trindade no elenco.
Clique no player para ouvir.

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Bilhetinhos de Jânio I

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Jânio Quadros, quando governador de São Paulo (1955-1959), ficou famoso por seus bilhetinhos, que era a forma como costumava se comunicar com seus assessores e comandados. Esse modo diferente de comunicação inspirou o livro Os Bilhetinhos de Jânio, livro escrito em 1959, pelo jornalista J. Pereira, que fora chefe do Serviço de Imprensa do governo de São Paulo quando Jânio era governador.
Em 1960 a gravadora Continental lançou um LP também chamado Os Bilhetinhos de Jânio com Manoel de Nóbrega e Golias. Nesse disco, Nóbrega fazia as vezes do locutor que narrava o fato que resultou num bilhetinho de Jânio. Golias, por sua vez, fazia a locução do bilhetinho enviado, imitando quase que perfeitamente o então candidato à presidência Jânio Quadros.
Clique no player e ouça um trecho de Os Bilhetinhos de Jânio com Manoel de Nóbrega e a imitação de Ronald Golias.

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Vitório e Marieta I

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Irvando Luiz (nome artístico de Irvando Particelli) criou um clássico do humor brasileiro na televisão: Vitório (Murilo de Amorim Correa) e Marieta (Maria Tereza) formavam um casal italiano que entendia quase tudo ao pé da letra. O quadro foi criado em 1960, inicialmente, para o programa Grande Show União da TV Record.
Ouça o casal Vitório e Marieta conversando com Vicente Leporace, recordando os bons tempos, numa gravação de 1962.

 

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O pioneiro do stand up

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José Vasconcelos (1926-2011) foi o primeiro stand up comedy brasileiro. Seu primeiro show, Eu Sou O Espetáculo, em 1959, lotava na cidade de São Paulo o Teatro Paramount (1500 lugares) todos os dias, em duas sessões. Ele apresentava-se apenas acompanhado de orquestra, interpretando textos de sua autoria. No ano seguinte, um novo sucesso: …E O Espetáculo Continua. E assim foi, ano após ano.
Ouça o monólogo do italiano que comprou um carro sem macaco, de 1960.

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A primeira escolinha

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Nhô Totico (Vital Fernandes da Silva 1903-1996) foi criador do primeiro programa de humor a ter uma escola como ambiente. Chamava-se Escolinha da D. Olinda e foi ao ar pela 1ª vez em em 1935 pela PRE-4 Rádio Cultura. O programa também passou pela Rádio Record e Rádio Kosmos (Rádio América). No programa, Nhô Totico era quem criava tudo: o texto, a sonoplastia e fazia as vozes da professora e de todos os alunos.
Ouça um trecho do programa Escolinha da D. Olinda de 1947 na Rádio América.

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