Pérolas Sonoras

Zé Bonitinho – Jorge Loredo

Zé Bonitinho, o perigote das mulheres

Zé Bonitinho, o perigote das mulheres

Zé Bonitinho, o perigote das mulheres; aquele que não é cartão de crédito, mas que todas querem agarrar. Essa foi uma das muitas forma com que o personagem interpretado por Jorge Loredo entrava em cena. “Zé Bonitinho, o perigote das mulheres, aquele que…”
Tudo nele era exagerado: o topete, os óculos, o pente, a autoadmiração, os trejeitos… E todas as mulheres derretiam-se pelo personagem que foi criado e escrito por Chico Anysio, mas cuja concepção fora de Loredo com base num amigo conhecido chamado Jarbas.  O personagem foi elaborado em 1959, especialmente para Jorge Loredo. Sua estreia deu-se no programa  Noites Cariocas, na TV-Rio.
Diante de fantástico sucesso, Glauco Ferreira e Márcio Barcelos compuseram a marchinha intitulada “Eu sou Zé” para o carnaval de 1960. E a voz não poderia ser outra a não ser a do próprio Zé Bonitinho.
Clique no player e ouça Jorge Loredo com seu inigualável Zé Bonitinho cantando “Eu sou o Zé”.  

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Nobre Colega – Jorge Loredo – 1960

O Nobre Colega - Mendigo interpretado por Jorge Loredo

O Nobre Colega – Mendigo interpretado por Jorge Loredo

Aproveitando-se do enorme sucesso do seu personagem mendigo no programa  “Praça da Alegria”, na TV Rio – Canal 13 , Jorge Loredo (que, na época, iniciava a caminhada com o personagem Zé Bonitinho) foi convidado a gravar um samba-canção chamado “Nobre Colega”, de autoria de Edson Nobre.
Como coincidência ao nome do autor, “Nobre Colega” era forma como o personagem de Jorge Loredo cumprimentava Manoel de Nóbrega no banco da praça. Era um mendigo
estiloso, que usava monóculo e polainas rasgadas, que pronunciava algumas palavras ora em inglês, ora em francês.
Clique no player e ouça a música do Nobre Colega cantada pelo genial  por Jorge Loredo, em gravação de 1960.

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Peço a palavra!

DEputado baiano 2Peço a palavra! foi uma marchinha de carnaval gravada em 1959, composta por Max Nunes e J. Maia, aproveitando o sucesso do personagem Deputado Baiano do programa Boate do Ali Babá da Rádio Tupi. O personagem era interpretado pelo humorista e comediante baiano Mário Tupinambá, nascido em Nazaré das Farinhas. Clique no player para ouvir. 

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Bate-papo com Silveira Sampaio

Silveira Sampaio

Silveira Sampaio

Silveira Sampaio (1914-1964), médico pediatra, autor teatral, ator, roteirista e apresentador, foi o pioneiro do talk-show no Brasil. Seu primeiro programa em TV chamou-se “Pessoalmente com Silveira Sampaio” que foi veiculado pela TV-Rio, em 1957. Pouso tempo depois o programa passou a se chamar “Em busca do bate-papo perdido”. Ainda no mesmo ano, Silveira Sampaio lançaria em São Paulo, pela TV Record, o programa “Bate-papo com Silveira Sampaio”. A receita era simples: durante 30 minutos, Silveira Sampaio conversava com uma pequena plateia no auditório comentando sobre atualidades. Fala sobre tudo: cinema, futebol, teatro, economia, mundo moderno e, sobretudo, política. Muitas vezes, ele pegava um telefone e simulava uma conversa satirizando seu interlocutor. Uma de suas principais vítimas desses “telefonemas” era Carlos Lacerda, então, governador do Rio de Janeiro, a quem Silveira Sampaio tratava simplesmente por Carlos. .Inteligente, bem articulado, culto e com uma peculiar ironia, em pouco tempo Silveira Sampaio tornou famosos seu programa. Jô Soares, ainda em início de carreira, foi seu redator, chegando também a colaborar em reportagens internacionais. Em 1961, já na TV Paulista, ele estrearia “S.S. Show”, passando a trabalhar com entrevistas diárias. Ouça um trecho de “Bate-papo com Silveira Sampaio”, de 1960, que foi gravado em disco e lançado com o mesmo título.

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Dois irmãos em um

Barnabé I e II

Barnabé I e II

Não sei se existe outro caso, mas o consagrado personagem caipira chamado Barnabé tem a seguinte particularidade: foi interpretado por dois irmãos.
O primeiro Barnabé (também chamado de Barnabé I) foi João Ferreira de Melo (1932-1968), mineiro de Botelhos. Levado a São Paulo pela dupla Tonico e Tinoco, Barnabé começou a se apresentar em programas de rádio com muito sucesso. Lançou discos em que contava “causos” e cantava música caipira. Os discos chamavam-se O Show é de Graça nas versões 1, 2, 3 e 4. Dois anos a pós a sua morte,  José Ferreira de Melo, irmão de João, resolveu dar continuidade ao personagem Barnabé. Surgia, então, aquele que é conhecido como Barnabé II. O personagem se mantém até os dias de hoje contando seus “causos”.
Clique no player e ouça os dois irmãos que criaram o mesmo personagem.   

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