Humor Brasileiro

Peladinho: Mengo, tu é o maió!

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Peladinho
Edifício Balança, Mas Não Cai
Rádio Nacional-RJ de 1952 a 1961

Peladinho foi um personagem criado por Max Nunes – interpretado por Germano (João Dias Lopes), que também fez sucesso com Burraldo  – para o programa “Edifício Balança, Mas Não Cai”. Peladinho, um dos moradores do edifício, era um torcedor apaixonado pelo Flamengo, cujo jogador Esquerdinha era sua maior vítima de críticas.

Última Hora 1951

Última Hora 1951

Estreou em meados de 1951 e logo caiu nas graças do público. Foi Peladinho quem pela primeira vez usou o termo MENGO para o Flamengo. Seu bordão “Mengo, tu é o maió” tornou-se um dos mais famosos do programa. 

Revista do Rádio 1952

Revista do Rádio 1952

Última Hora 1952

Última Hora 1952

O personagem Peladinho passou a fazer parte não apenas do programa humorístico, mas também do noticiário esportivo.

Diário da Noite 1952

Diário da Noite 1952

Embora fosse considerado flamenguista, Germano confessou, certa vez, ser torcedor do América do Rio, mas o Peladinho o fez mudar de clube.

Diário da Noite 1954

Diário da Noite 1954

Até a vida pessoal de Germano misturou-se à vida de Peladinho. É só ver a manchete abaixo dando conta da sua separação.

Diário da Noite 1951

Diário da Noite 1951

 Peladinho demorou dois longos anos até poder comemorar o primeiro título com o seu querido Mengo.

Revista do Rádio 1954

Revista do Rádio 1954

Revista do Rádio 1954

Revista do Rádio 1954

Mas nem sempre a paixão de Peladinho pelo Flamengo foi um mar de rosas.

A Noite 1952

A Noite 1952

Relembre (ou, então, conheça) o Peladinho, na voz de Germano, durante o programa “Edifício Balança, Mas Não Cai”, de 1952, pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Clique no player e ouça.

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Papai Sabe Nada

02 PAPAI SABE NADA

Papai Sabe Nada
TV Record – De Jul/1963 a Mar/1966

 Em 1960 estreava no Brasil uma série americana que logo tornou-se um grande sucesso: Papai Sabe Tudo.

Revista do Rádio 1960

Revista do Rádio 1960

Em 1963, na TV Record, Renato Côrte Real (1924-1982) lançava um programa juntamente com sua esposa Bisu (Tereza Ferreira Côrte Real) e seus dois filhos: Ju Côrte Real (1949-2012) e Ricardo Côrte Real. O programa, que era uma paródia do sucesso de Papai Sabe Tudo, chamou-se Papai Sabe Nada.

Revista do Rádio Jul/1963

Revista do Rádio Jul/1963

No programa, Renato era Máximo Jacarandá, dono da fábrica de chupetas Polegar; Bisu era Biloca, a esposa. Ricardo Côrte Real era Confúcio, o filho mais novo, e Ju Côrte Real era Friederreich, o filho mais velho. Participavam do elenco Adoniran Barbosa (como o Archibaldo Porpeta, o ascensorista da fábrica) e Durval de Souza (como Gerubal, do deptº pessoal). 

Revista Intervalo 1964

Revista Intervalo 1964

O sucesso da paródia foi imediato tanto em São Paulo, pela TV Record, como no Rio de de Janeiro, pela TV Rio. 

Revista do Rádio 1964

Revista do Rádio 1964

Renato era um homem de muito bom humor e sempre arrumava uma saída diante de qualquer situação. No ano de 1963, quando chegou para gravar mais um episódio de Papai Sabe Nada, ele foi surpreendido com a notícia de que a atriz que fazia a empregada simplesmente havia mandado dizer que não mais faira o programa. Renato não estressou. Olhou para a claque e ali viu uma mulher que, segundo ele, tinha uma expressão muito engraçada. Foi até ela e perguntou: “Topa ser a empregada do Papai Sabe Nada?” A mulher topou e partir daquele dia mesmo, por três anos, ela foi a empregada do programa com falas e tudo. 

Revista Intervalo 1965

Revista Intervalo 1965

Infelizmente não há registros do programa que marcou época na televisão brasileira

Ju, Bisu, Ricardo e Renato

Ju, Bisu, Ricardo e Renato

Mas é possível matar a saudade de Renato Côrte Real e Bisu no programa “Faça Humor, Não Faça Guerra”, de 1972, na TV Globo. São dois momentos: o primeiro trata de um quadro que casal fazia: um prisioneiro chamado Leopoldo, que sempre recebia a visita de Biloca, a esposa, e lhe contava uma ideia para fugir da cadeia. Só que Biloca, inocente de tudo, acabava contando o plano para Nelson, o guarda da cadeia. Invariavelmente,  Leopoldo terminava o quadro querendo pegar Biloca, mas era contido por Nelson. E Leopoldo sempre dizia: “Nérso, me deixa matar a Biloca só um pouquinho”. Já o segundo momento é uma rápida piada com o casal. Clique no player para assistir. 

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Dona Farmaca

Dona Farmaca

Dona Farmaca foi um personagem interpretado pela comediante Maria Tereza (Zé Galinha, A fofoqueira de A Praça é Nossa, Mãe Mundinha, etc.) nos anos 60. Dona Farmaca tinha como característica a hipocondria: tinha verdadeira prazer em falar sobre remédios e doenças. Em 1991, no programa Maria Tereza Especial, exibido pelo SBT, Dona Farmaca era a recepcionista de um hospital que atendia o ator Daniel Dantas. Clique no player e assista.

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Tancredo e Trancado

Tancredo e Trancado 1

 Tancredo e Trancado
Rádio Nacional do Rio e Janeiro – PRE-8
de 1946 a 1964

Em 1946, Giuseppe Ghiaroni (Giuseppe Artidoro Ghiaroni / 1919–2008) era poeta e criador de programas dramáticos.  Mas, pela sua criatividade, não causou espanto quando criou para a Rádio Nacional do Rio de Janeiro um programa cômico para ir ao ar nas noites de domingos.

Giuseppe Ghiaroni

Giuseppe Ghiaroni

Tancredo e Trancado contava as aventuras dos dois amigos ao melhor estilo O Gordo e o Magro. Tancredo era metido a malandro; Trancado, inteligência quase zero.

A Noite - 10/08/1946

A Noite – 10/08/1946

Tancredo vivia à custa de Xandoca,  a esposa. Inicialmente o elenco era formado por Brandão Filho (Moacir Augusto Soares Brandão / 1910–1998),  o Tancredo.

Brandão Filho

Brandão Filho

 Apolo Correia (Manoel Tibúrcio de Araújo /1910–1987) era o Trancado.

Apolo Correia

Apolo Correia

E Ema D’Ávila (1918–1985) a Xandoca. 

Ema  D'Ávila

Ema D’Ávila

Em 1954, Brandão Filho deixou a Rádio Nacional e Zé Trindade (Milton da Silva Bittencourt /1915–1990) assumiu o papel de Tancredo. 

Zé Trindade

Zé Trindade

Acostumada com sesu programas de auditório, a Rádio Nacional quase não aceitou fazer o programa quando Ghiaroni insistiu fazê-lo em estúdio, sem a presença o público, obviamente. O programa tornou-se um sucesso quase que imediatamente.

Revista do Rádio - 1951

Revista do Rádio – 1951

Revista do Rádio - 1951

Revista do Rádio – 1951

Tempos depois, foi a vez de Ghiaroni abrir mão de suas convicções e o programa passou a ser exibido no auditório para alegria daqueles que o frequentavam.

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A bela e a fera

Rondellie e Antônio copy

Juntos, Antônio Carlos e Rose Rondelli participaram do filme “Quando Mais Samba, Melhor”, sob a direção de Carlos Manga. No filme, Antônio Carlos trouxe as caraterísticas de seu Hermelindo Goiabeira para interpretar Dedé, um mensageiro de um hotel, típico mineirinho come-quieto, que passava pelos quartos dos hóspedes para apanhar apostas de jogo do bicho. Já Rose Rondelli fazia o papel de Suzete, personagem que só pensava em conseguir estrelar no show business. Veja uma cena do filme com Rose Rondelli e Antônio Carlos. Este filme é um dos poucos registros da carreira de Rose Rondelli.

Clique no vídeo e assista.     

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