Humor Brasileiro

Roberto (Robertinho) Silveira

Roberto Silveira

Nome completo: Roberto Silveira de Souza
Nascimento: 24/02/1931 – Santo Antônio de Pádua – RJ
Falecimento: 09/12/2003 – Rio de Janeiro – RJ 

Robertinho Silveira começou a trabalhar ainda criança, vendendo doces para ajudar à família muito pobre. Também trabalhou em laboratório farmacêutico e em escritório de administração. Em 1950 entrou para a Rádio Mayrink Veiga como datilógrafo. Sua função era bater à máquina o estêncil a ser mimeografado com textos de humor escritos por Haroldo Barbosa, Antônio Maria, Leon Eliachar e Sérgio Porto, o Stanislaw Ponte Preta. Também datilografava os textos humorísticos escritos por Gilberto Martins, diretor artístico da emissora. Certo dia tomou a coragem de escrever um e apresentá-lo ao diretor. Depois de ler, a reação de Gilberto Martins não foi das melhores: rasgou o texto e jogou-o no lixo. “Escreva outro”, foi a ordem que Robertinho recebeu. Logo compreendeu que era para continuar tentando e insistindo. E assim o fez várias vezes até que Gilberto Garcia selecionou um, fez algumas pequenas alterações e ordenou que fosse posto no script do programa que iria ao ar naquele dia. Robertinho havia passado no vestibular do humor e dali para frente nunca mais parou de escrever. De início escrevia três ou quatro textos diário de três minutos de duração. Mas não demorou a tornar-se parceiro de Haroldo Barbosa no horário nobre. Depois vieram as parcerias com Chico Anysio, Antônio Maria e Stanislaw Ponte Preta. Logo depois chegou a escrever três ou até quatro programas diários.
Durante mais de 50 anos viveu na “ponta aérea do humor”, trabalhando entre Rio e São Paulo, simultaneamente. Escreveu programas antológicos para o rádio e a TV, como: “Miss Campeonato”, “Noites Cariocas”, “Chico Anysio Show”, “Balança, mas não cai” e “Escolinha do Professor Raimundo”, dentre vários outros. Em 1958 foi agraciado com o troféu “Microfone de Ouro”, da revista Radiolândia, como o melhor produtor humorístico do ano.
Robertinho Silveira era agitado, notívago e muitas vezes sentimental. Segundo sua filha Marcela, ao completar 40 anos de idade, passou quase a noite toda chorando, imaginando que estivesse ficando velho. Era amigo de todos e de um bom copo, capaz de protagonizar cenas inusitadas. Numa delas, foi embora em alto teor alcoólico de uma festa na casa do amigo Augusto César Vanucci. No dia seguinte recebeu um telefonema de Vanucci que lhe pedia para fosse buscar suas roupas. Robertinho havia ido embora pelado.
Incansável, Robertinho Silveira, mesmo travando uma luta desigual com uma doença, trabalhou criando textos de humor até o último dia da sua vida.
 Clique no vídeo abaixo e assista o depoimento de Roberto Silveira, falando a respeito dos programas de humor da Rádio Mayrink Veiga, nos anos 50 e 60, emissora à qual ele muito tempo pertenceu.

 

PRINCIPAIS TRABALHOS EM HUMOR NO RÁDIO E NA TELEVISÃO:

Levertimentos – Rádio Mayrink Veiga – 1954

A cidade se diverte – Rádio Mayrink Veiga – 1954

A grande revista – Rádio Mayrink Veiga – 1954

Vai da valsa – Rádio Mayrink Veiga – 1954 

Vai levando – Rádio Mayrink Veiga – 1954

Miss Campeonato – Rádio Mayrink Veiga – 1957

Miss Campeonato – TV Paulista – 1957

Time da comédia – Rádio Mayrink Veiga (RJ) – 1957

Noites Cariocas – TV Rio – 1958

A Cidade Se Diverte – TV Tupi-Rio – 1960

Comédia, pão e manteiga – TV Paulista – 1960

Folias das mercearias – TV Rio – 1960

Noite de Gala – TV Rio – 1960

TV Se Te Agrada – TV Paulista – 1960

Ô Abre alas – TV Record – 1965

Chico City – TV Globo – 1963 

Stanislaw Ponte Preta Show – TV Tupi-Rio – 1967

Balança, mas não cai – TV Globo – 1968

Sandra e Mieli – TV Globo – 1976

A festa é nossa – TV Globo – 1982

Estúdio A…gildo – TV Globo – 1982

Balança, Mas Não Cai – TV Globo – 1982

Chico Anysio Show – TV Globo – 1982

Humor livre – TV Globo – 1984

Bronco – TV Bandeirantes – 1986

Agildo no país das maravilhas – TV Bandeirantes – 1987 

Cabaré do Barata – TV Manchete – 1988

Escolinha do Prof. Raimundo – TV Globo – 1990

Estados Anysios de Chico City – TV Globo – 1991 

Zorra Total – TV Globo – 1999

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Marcos César

Marcos César

Nome completo: Ary Madureira Filho

25/09/1934 – Sorocaba – SP

15/09/1987 – Sorocaba – SP

Aos 16 anos, Ary Madureira Filho começou a escrever no Diário de Sorocaba a respeito das sessões da Câmara Municipal. Resolveu adotar o pseudônimo de Marcos César por um simples motivo: sabia que seu pai, Sr. Ary Madureira, jamais aceitaria o fato de o filho estar trabalhando com “aquela gente”, isto é, jornalistas.

O texto fino e irônico do jovem chamou logo chamou a atenção dos leitores do jornal, inclusive do seu próprio pai.

Sem saber que falava com o próprio, o Sr. Ary Madureira chegou a comentar com o filho que gostava de ler a coluna daquele tal de Marcos César, que ironizava e satirizava sem piedade as sessões dos vereadores da cidade.

Se as colunas de Marcos César chamaram a atenção dos leitores, o mesmo se deu em relação aos vereadores. E em menos de dois anos Marcos César já era considerado persona non grata na Câmara Municipal de Sorocaba.

Em 1953, já com a ciência do pai, começou a trabalhar na PRD-7 Rádio Clube de Sorocaba. Ali fez de tudo: foi locutor, sonoplasta, redator, autor, radioator até chegar  a diretor artístico da emissora.

Em 1956 chegou ao Rio de Janeiro para estudar e ali conheceu Max Nunes, a quem apresentou alguns textos. Max Nunes ficou encantado com o que leu e imediatamente o indicou a J. Antônio D’Ávila, diretor da Rádio Tupi, que o contratou. Marcos César fez sua estreia programa Super Loja Chegue e Pegue, cuidando dos esquetes humorísticos. Foi sucesso imediato.

Diário da Noite 05/09/1956

Diário da Noite 05/09/1956

Diário da Noite 11/09/1956

Diário da Noite 11/09/1956

No ano seguinte, Marcos César emplaca seu primeiro programa humorístico: Ladrão De Sorrisos. Outro sucesso na Rádio Tupi. Ainda em 1957, estreia no teatro escrevendo o texto para a companhia do produtor Silva Filho, na revista Rumo A Brasília, que tinha Consuelo Leandro e Agildo Ribeiro no elenco.
A facilidade de combinar humor com música valeu a Marcos César grandes sucessos no teatro de revista, como É Tudo Juju-Frufru, Comigo É No Carcará e Menina, Moça  e Mulher.

Mas foi em sua volta a São Paulo, em 1957, que ele pôde desenvolver todo o seu talento para o rádio e a televisão. Primeiro na Rádio Tupi e depois –por intermédio de Blota Jr. – nas Emissoras Unidas, Rádio e TV Record. 

Intervalo 1961

Intervalo 1961

Durante os anos dourados da TV Record, Marcos César criou uma série de programas de sucesso, em geral, mesclando música e humor.

Folha de S. Paulo 1960

Folha de S. Paulo 1960

Cena de 7 Belo Show 1963

Cena de 7 Belo Show 1963

1964

Folha de S. Paulo 1964

Foi dele a criação da primeira novela humorística da televisão brasileira: Ceará contra 007, uma paródia do filme de James Bond Moscou contra 007

São Paulo Na TV 1965

São Paulo Na TV 1965

Marcos César produziu vários programas que mesclavam humor e música. Um de grande sucesso foi Chocolate e seus Bombons, com o comediante Chocolate contracenando com as mais maravilhosas vedetes da época. E por falar em vedetes, Marcos César, simultaneamente ao rádio e à tv, escrevia várias peças para teatro de revista, muitas vezes em conjunto com Wilson Vaz ou José Sampaio.  Foi da paixão pela música que, em parceria com Adoniran Barbosa, ele compôs “Vila Esperança”, uma dentre várias composições.

Ele escreveu textos para os maiores nomes do humor brasileiro, tais como Ronald Golias, Maria Tereza, Pagano Sobrinho, Chocolate, Moacyr Franco, Renato Côrte Real e Chico Anysio, dentre vários outros.

Marcos César fez uma pausa na criação de textos humorísticos para, em 1968, compor Vila Esperança, musicado e gravada por Adoniran Barbosa.        

Em 1971, Marcos César criou Golias Em Circuito Fechado, primeiro espetáculo solo do comediante no teatro. Logo em seguida seria a vez de desenvolver o texto de Chico Anysio… Só.

Desde o final dos anos 70 até meados nos anos 80, Marcos César trabalhou em casa. Gostava de escrever em sua velha Remington. Quando a IBM lançou a máquina elétrica de escrever, sua família resolveu fazer uma surpresa e lhe deu uma de presente.  Para surpresa de Ediça, a esposa, e dos filhos Marcos César, Patrícia e Maria, ele trabalhou apenas uma semana na nova máquina. Em seguida, aposentou-a e tornou a escrever na velha Remington.

 Marcos César foi contratado pela TV Globo, mas recusou-se a sair de Sorocaba e ir morar no Rio. E como fazer para que a emissora carioca recebesse os textos numa época em que ainda não havia fax e muito menos e-mail? Ora, Marcos César telefonava para a produção no Rio de Janeiro e ditava seus textos. Não foi por outro motivo que a Globo resolveu o problema, mandando instalar um Telex em sua casa para que pudesse enviar os textos dentro do prazo.

Na Globo, a principal parceria de Marcos César foi com Chico Anysio com quem já havia trabalhado anteriormente em São Paulo, na TV Record. Foi dele a criação de personagens como Zé Tamborim, Azambuja, O OProfeta e Salomé de Passo Fundo. Sem contar os textos dos monólogos de Chico para o Fantástico.

Mesmo com o telex na casa de Marcos Césara, não foram poucas as vezes em que Chico Anysio recebera o monólogo que fazia no Fantástico poucos minutos antes de entrar em cena. Marcos César era daqueles que esperavam até o limite para pôr suas ideias no papel. Produzia melhor sob pressão. E o mestre Chico Anysio sabia melhor do que ninguém que valia a pena esperar.

Clique no vídeo e relembre um texto escrito por Marcos César, interpretado por Chico Anysio em sua participação no Fantástico.    

 

PRINCIPAIS TRABALHOS EM HUMOR NO RÁDIO E NA TELEVISÃO:

Ladrão de Sorrisos – Rádio Tupi – 1957

Rua do sobe e desce – Rádio Record – 1959

Revista Musical Cometa – TV Record – 1959

Entre parentes – Rádio Record – 1959

Tão ruim que nem nome tem – Rádio Record – 1959

Show 713 – TV Record – 1960

O Lento e o Lerdo – TV Record – 1960

Ciranda – TV Record – 1961

Meio diário do meio-dia – Rádio Record – 1961

7 Belo Show – TV Record – 1961

Chocolate e seus Bombons – TV Record – 1964

Jô Show – TV Record – 1964

Grande Show Rivo – TV Record – 1964

O Homem e o Riso – TV Record – 1964  

Os Quatro Homens Juntos – TV Record – 1965

Ceará Contra 007 – TV Record – 1965

Quem Bate – TV Record – 1966

Mãos ao ar – TV Record – 1966

Côrte-Rayol Show – TV Record – 1967

Quadra de Setes – TV Record – 1967

Chico City – TV Globo – 1973

Planeta dos Homens – TV Globo – 1976

Praça da Alegria – TV Globo – 1977

Chico Total – TV Globo – 1981

Chico Anysio Show – TV Globo – 1982

Chico Anysio no Fantástico – 1972/1987

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Aloysio Silva Araújo

 

aloysio 1947

Nome completo: Aloysio Silva Araújo
Nasceu: 18/06/1910 – Nova Friburgo – RJ
Faleceu: 03/06/1974 – São Paulo – SP 

Neto do fundador do Laboratório Silva Araújo – criador do Vinho Reconstituinte Silva Araújo –, Aloysio [cuja grafia do nome também é encontrada como Aloísio e Aluísio] chegou a fazer até o 4º ano da faculdade de Direito. Porém, com o falecimento de sua mãe o fez largar a faculdade, pois estava lá apenas para contentá-la. Daí para frente passou a se dedicar exclusivamente à sua verdadeira paixão: a música, através do piano. 

1951 Aloysio Jornal das Moças 3  ao piano 2

Entrou para o rádio em 1933, como pianista, na Rádio Educadora do Brasil-RJ.

1933 Aloysio programa OK

Jornal “A Batalha” – 1934

No entanto, uma queda durante um jogo de futebol o impediu de continuar tocando piano. Mas não o impediria de escrever à máquina. Tanto é que em 1934 estrearia pela Rádio Cajuti-RJ – PRE-8 – uma das suas mais famosas criações: Cadeira de Barbeiro.

1934 DN Aloysio cadeira de barbeiro cajuti

Diário da Noite – 1934

Em 1936 veio para a Rádio São Paulo, PRA-5, participando do programa “Teatro Alegre”,  onde criou e interpretou novo personagem de sucesso: Seo Libório, o bêbado.

1939 Aloysio o seu libório

O Carioca – 1936

Mesmo assim, não abandonava a música, compondo canções que seriam gravadas por vários cantores e cantoras.

1939 Aloysio compositor

O Carioca – 1936

Em 1941 trouxe de volta o programa que lhe traria o sucesso definitivo no rádio brasileiro: Cadeira de Barbeiro. Em Cadeira de Barbeiro, Aloysio interpretava Papanatas – o fígaro – , que comentava sobre a situação do país com seu cliente. Sua primeira “vítima” foi Manoel de Nóbrega, que se tornou parceiro em diversas outras empreitadas.

Aloysio e Nóbrega - 1944 - DN

Dia´rio da Noite – 1944

Cadeira de Barbeiro era uma crítica ao momento político, social e econômico. Retratava o que acontecia na cidade e no país. Seu sucesso foi tão grande em São Paulo que Aloysio não tardou a levá-loa para o Rio de Janeiro, que – à época – era a capital federal do país. Ali o programa  ganhou outros personagens. Além do freguês [interpretado por Otávio França], havia também o engraxate [interpretado pelo comediante Matinhos]. 

1949 Aloysio Matinho e Octávio França

Aloysio, Otávio França e Matinhos – Revista do Rádio – 1949

Papanatas, o personagem interpretado por Aloysio, recebia seus fregueses sempre com a frase “entra, não demora”. A frase tornou-se uma espécie de bordão do programa. 

1949 Aloysio 1

Revista do Rádio – 1949

 O sucesso do bordão propiciou, em 1945, a criação de uma marchinha carnavalesca de autoria de Aloysio Silva Araújo e Zé Trindade, interpretada por Aracy de Almeida e com a participação do Otávio França e o do próprio Aloysio. [OUÇA O ÁUDIO DA MARCHINHA DE CARNAVAL “ENTRA, NÃO DEMORA!” AO FINAL DE POST]  

1945 Aloysio entra não demora fon fon

Revista Fon Fon 1945

O programa Cadeira de Barbeiro foi veiculado tanto em rádio como em televisão, nos mais diversos prefixos, sempre com o mesmo sucesso.  

1946 Aloysio cadeira de barbeiro

1945 Sequência G3 1 (2)

 

 

1963 Cadeira de Barbeiro - Folha SP 11-09-1963

 Com a mesma facilidade com que criou Papanatas, Aloysio Silva Araújo criou vários outros personagens. Dentre eles está o Recrita 23,  “o soldado que já nasceu fora de forma”. Suas aventuras aconteciam em parceria com o Recruta 25, interpretado por Zé Trindade. Ambos levavam à loucura o “Seo Sarja”, o sargento interpretado por Urbano Lóes. 

1947 Aloysio e Zé Trindade na Mayrink

Zé Trindade e Aloiysio Silva Araújo nos microfones da Rádio Mayrink Veiga

 Criado em 1947, o Recruta 23 tornou-se rápido sucesso, a ponto de Aloysio interpretar seu personagem usando uniforme em pleno auditório da Rádio Mayrink Veiga.

Revista Fon-Fon 1953

Revista Fon-Fon 1953

 

1951 Aloysio recruta e atores

Urbano Lóes, Geraldo Carvalho, Aloysio e Macedo Neto durante exibição do programam Recruta 23. Revista Fon Fon – 1951

O recruta também foi transformado em fantasia e em marchinha para o carnaval de 1952, interpretada por Linda Rodrigues, uma composição de Zé Trindade e Aloysio Silva Araújo.

1952 Aloysio fantasia de recrita 23

Mas, nem tudo foram flores. Ao mesmo tempo em que o Recruta 23 alcançava altos índices de audiência no rádio muita gente sentia-se desconfortável com a sátira do personagem.

1952 Aloysio Fon-Fon 2360 pg 50 recruta 23 ameaçado de morte 1 - Cópia (30499225)

Isso fez com que Aloysio abandonasse o personagem, fato que ganhou capas e páginas de revista na época. 

1952 aloysio recruta 23 d

 

 

1959 Aloysio Silva Araújo o homem proibido 1

1961 Aloysio RR

 Não era a primeira vez que Aloysio sentia a mão forte da censura. O Recruta 23, o “fígaro” Papanatas e vários de sues personagens sofreram por causa das críticas que Aloysio colocava em seus textos.  

aloysio desabafo do proibido

Mas esses inconvenientes não eram capazes de frear sua criatividade nem sua sensibilidade. Aloysio continuava escrevendo…

1951 Aloysio Jornal das Moças 3 - Cópia (30499225)

.. e continuava sendo o mesmo pai de uma família adorável….

1946 Cadeira de Barbeiro Aluísio marcos fernando d lúcia e marta

1946 – Aloysio coma esposa, D. Lúcia, e os filhos Marcos, Fernando e Marta.

1952 Aloysio e famílçia jogo de botão

1952 – Aloysio diverte-se com a família jogando futebol de botão

… assim como continuava atuando como comediante em seus programas radiofônicos.

1951 Aloysio Fon-Fon foto recruta 23 - Cópia (2)

Aloysio, Selma Lopes, Neyda Rodrigues e Radamés Celestino durante exibição de um programam na Rádio Mayrink Veiga.

1945 Sequência G3 3

Urbano Lóes (o 1º à esquerda), Max Nunes (o 3º da esquerda para a direita) e Aloysio (o último à direita) em tempos de Sequência G# na Rádio Tupi do Rio.

Por causa do seu jeito amável e sempre simpático, era querido e respeitado por produtores, diretores e artistas. 

1945 Sequência G3 2

Aloysio: amabilidade e simpatia

Não houve quem não atendesse a qualquer pedido seu nem quem não defendesse com vontade e bom humor os seus textos.

1951 Aloysio e ciro monteiro fon fon 2

O cantor Ciro Monteiro e Aloysio Silva Araújo – 1952

1959 Aloysio e Chocolate em lotação ponto 5 tv paulista

Aloysio Silva Araújo contracena com o comediante Chocolate – TV Paulista – 1959 – Programa Lotação Ponto 5

1961 Aloysio e J Silvestre TV Rio o riso é o limite

Aloysio Silva ARaújo e o apresentador J. Silvestre – TV Rio – O Riso é o limite

1961 Aloysio e Maria Helena TV Rio O riso é o limte

Aloysio Silva ARaújo e a atriz Maria Helena – TV Rio – 1961 – O riso é o limite

 Aloysio passou por várias emissoras do Rio e de São Paulo, dentre elas: Rádio São Paulo, Rádio Cultura, Rádio Tupi-SP, Rádio Mayrink Veiga, Rádio Tupi-Rio, Rádio Nacional-RJ, Rádio Record, Rádio Nacional-SP, Rádio Bandeirantes, TV Paulista, TV Tupi, TV Rio, TV Excelsior. – ora criando novo programa, ora participando de programas apenas como autor. 

1940 Aloysio zé com sede pgm do almoço o iMPARCIAL1945 Folia na taba Aloysio dn1949 aloysio na band colégio1949 Aloysio na band restaurante  jornal de notícias1950 Aloysio expresso da alegria1951 aloysio 3 pgms na pra 91951 Sloysio cartas para Inácio1952 Aloysio e Leporace na record1955 aloysio aqui está o palco1955 aloysio e nóbrega banquete1957 Aloysio SP num te guento  Chocolate Farid Golias Walter Ribeiro - Cópia (30499225)1958 Aloysio e Peruzi miss campeonato1959 aLOYSIO E gOLIAS1959 Aloysio sp num te guento1960 Aloysio substitui Nóbrega na praça1960 Criação de Aloysio a Família BB1953 aloysio mesa quadrada 11953 aloysio mesa quadrada 21960 Produções de Aloysio em 19601961 Aloysio Silva Araújo 1961 (2) - Cópia1963 aloysio e zilda1965 Aloysio com Bibi

Uma curiosidade: quando em 1956 esteve à frente da direção artística da Rádio Clube de Ribeirão Preto, a famosa PRA-7, Aloysio apostou que no duelo Come-Fogo [Comercial x Botafogo de Ribeirão Preto], o Comercial, clube pelo qual tinha simpatia, sairia vencedor. Caso não o fosse, ele comeria grama em plena praça pública. Pois o Comercial perdeu, e então… 

1956 Aloysio e a aposta

Em 1964, dedicando-se à pintura, deixou seis quadros seus expostos na Galeria Astreia.Aos poucos foi se afastando do rádio e da tevê.  Mas teve tempo ainda de ver sua filha, Marta, iniciar a carreira de cantora.

Marta 1

Revista do Rádio 1965

Marta 2

Revista do Rádio 1965

1967 Marta silva araújo aloysio

Revista Intervalo 1967

 Faleceu em 1974 e sua morte foi sentida em todo o meio artístico. O programa “Viagens para a Vida”, apresentado pela atriz Vida Alves, pela TV Record de São Paulo, foi totalmente dedicado à sua memória. Ali compareceram Manoel de Nóbrega, Chocolate, Walter Ribeiro dos Santos, Zilda Cardoso, e vários outros artistas, com o intuito de prestarem homenagem à vida e á obra não só de um grande profissional, mas de um grande amigo.

PRINCIPAIS TRABALHOS EM HUMOR NO RÁDIO E NA TELEVISÃO:

Cadeira de Barbeiro – Rádio Cajuti-RJ – 1934

Teatro Alegre – Rádio São Paulo – 1937

Foles – Rádio Kosmos – 1939

Programa do almoço – Rádio Mayrink Veiga – 1940

Cadeira de Barbeiro – Rádio Gazeta-SP – 1941

Audições Rataplan – Rádio Tupi-RJ – 1945

Folias na Taba – Rádio Tupi-RJ – 1945

Programa Aloysio Silva Araújo – Rádio Mayrink Veiga – 1947

Programa Aloysio Silva Araújo – Rádio Nacional – 1948

Restaurante Sublime Indulgência – Rádio Bandeirantes – 1949

Colégio da Folia – Rádio Bandeirantes – 1949

Expresso da Alegria – Rádio Bandeirantes – 1950

Recruta 23 – Rádio Mayrink Veiga – 1951

Ritmo  e Alegria – Rádio Mayrink Veiga – 1951

O bonde de São Januário – Rádio Mayrink Veiga – 1953

Memórias de dois ladrões – Rádio Record  – 1952 

Mesa Quadrada – TV Tupi – 1953

Restaurante Sublime Indulgência – Rádio Nacional-RJ – 1953

Jackie, O Recruta – Rádio Tupi-RJ – 1953

As cartas de Inácio – Rádio Tupi-RJ – 1953

Rio, cidade aberta – Rádio Tupi/Tamoio-RJ – 1954

Janela Aberta – Rádio Nacional-SP – 1955

Banquete dos Astros  – Rádio Nacional-SP – 1955

Cadeira de Barbeiro – Rádio Nacional-SP – 1955

Aqui está o palco – Rádio Nacional-SP – 1955

Recruta 23 – TV Paulista – 1955

Levertimentos – Rádio Mayrink Veiga – 1957

A cidade se diverte – Rádio Mayrink Veiga – 1957

Miss Campeonato – Rádio Mayrink Veiga – 1957

Largo do Arroz – TV Paulista – 1958

Aloysio e suas garotas – TV Paulista – 1958

Miss Campeonato – TV Paulista – 1958

Godofredo – TV Paulista – 1959

Noite de Gala – TV Rio – 1959

Drops do Dia – TV Paulista – 1959

Lotação Ponto Cinco  – TV Paulista – 1959

Super Show – TV Tupi-Rio – 1959

Rio Num Te Guento – TV Rio – 1959

Alegria Sadia – Rádio Nacional-SP – 1959

Comédia, Pão e Manteiga – TV Paulista – 1960

Milhões de Napoleões – TV Paulista – 1960

Praça da alegria – TV Paulista – 1960

Humor em Grãos de Ouro – TV Paulista – 1960

São Paulo Num Te Guento – TV Paulista – 1960

O Grande Espetáculo – TV Paulista – 1960

Super Show – TV Tupi – 1960

O Riso é o limite – TV Rio – 1960

Bar do Ponto – TV Paulista – 1961

Sequência em Ri Maior – TV Paulista – 1962

Noturno em Ré Maior –  TV Paulista-SP – 1962

Cadeira de Barbeiro – TV Paulista – 1963

O Esquema é Nancy – TV Rio – 1963

A cidade se diverte – TV Excelsior – 1963

Confusão em Bang-Bang – TV Rio – 1963

Zilda Cardoso em 23 polegadas – TV Paulista – 1963

Zilda vale um show – TV Paulista – 1964

Você vale um show – TV Paulista – 1964

Show Riso – TV Excelsior – 1967

Aquela feliz cidade – TV Excelsior – 1968

Galeria – TV Excelsior – 1969

Clique no player e ouça a marchinha “Entra, Não Demora!” do carnaval de 1952 e ouça  – além de interpretação da cantora Aracy de Almeida – Aloysio Silva Araújo como Papanatas contracenando com Otávio França. 

 

 

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